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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Colisão de Galáxias: Visão do (nosso) Futuro

Duas galáxias ao encontro uma da outra prestes a colidir. Esta é a imagem que celebra o 21º aniversário do Telescópio Espacial Hubble, com uma visão do par denominado Arp 273, uma visão que se irá repetir num futuro longínquo connosco (isto é, se os seres humanos na Terra lá chegarem), quando a nossa Via Láctea colidir com a galáxia Andrómeda.


Na imagem acima, captada pelo Hubble, vemos duas galáxias a cerca de 300 milhões de anos-luz de nós, com uma aparência distorcida devido à acção gravitacional fortíssima que exercem uma sobre a outra: na verdade trata-se de um encontro entre duas galáxias que as levarão um dia a uma colisão ora fantástica, ora horrível, ora um pouco de ambas as coisas. Apesar de parecer uma situação anormal, sabe-se hoje que estes “encontros íntimos” entre galáxias são mais frequentes no Universo do que se poderia imaginar.
colisão galaxias
Imagem tirada pelo Telescópio Hubble

A maior estrela do Universo

Quem disse que a época das descobertas era coisa do passado? Os astrónomos acabam de fazer uma e é, no mínimo, magnífica – a maior estrela conhecida em todo o Universo, que merece em breve um nome mais simpático do que o código R136a1.
Esta estrela nasceu com mais de 320 vezes mais massa que o nosso Sol. Se este número já impressiona, até agora os astrónomos acreditavam que o limite máximo de tamanho para uma estrela, chamado o Limite de Eddington, era de 150 vezes a massa do Sol.
As estrelas, ao contrário de um ser humano por exemplo, nascem com o seu tamanho e massa máximos, que vão perdendo à medida que envelhecem. Por exemplo, esta R136a1, já perdeu mais de 50 massas solares desde o seu nascimento (continuando, ainda, a ser maior do que as maiores alguma vez observadas).
Estrela GiganteEsta estrela, que “mora” na Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães a 165 mil anos-luz da Terra.

As Estrelas Mais Antigas do Universo

A nova imagem do Telescópio Espacial Hubble, com uma observação fantástica do enxame de estrelas M5 (Messier 5), na verdade mostra-nos algumas das estrelas mais antigas do Universo.


Sendo um dos enxames mais velhos da nossa Via Láctea, nesta imagem podemos observar estrelas que já foram formadas há mais de 12 mil milhões de anos atrás. No entanto, “misturam-se” nas mesmas várias estrelas jovens, que com o seu brilho azul oferecem à imagem um mix de cores bastante interessante.
O enxame M5 situa-se a cerca de 25 mil anos luz da Terra, na constelação da Serpente.

Estrelas Mais Antigas Universo

Dupla diz que Universo é curvo e contraria teoria consolidada

Um estudo conduzido por uma dupla de cosmólogos, (nome dado aos cientistas que se especializam na pesquisa do cosmos), ousa ao contrariar uma teoria consolidada há décadas: a de que o Universo é plano. De acordo com pesquisa feita por Andrew Liddle e Marina Cortês, da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, toda a existência do que conhecemos por vida está, na verdade, contida em um ambiente curvo, com formato convexo, semelhante ao de uma ondulação.
Ao combinar os dados obtidos pela Nasa aos da ESA, os pesquisadores passaram a afirmar que, sim, o Universo é assimétrico.
Segundo o estudo da dupla, a explicação para isso remeteria ao período que se sucedeu imediatamente após a formação do Big Bang, a grande "explosão" cósmica que deu origem ao Universo.
Neste momento, o Universo teria se expandido em diferentes magnitudes e direções em uma fração de segundo, dando origem ao formato curvo que a dupla alega ter descoberto. Liddle e Cortês se referem a esse período usando um desdobramento de uma teoria chamada "inflação cósmica".

Nova câmera revela imagem detalhada da Nebulosa da Pata do Gato

.Recém-instalado no telescópio APEX, ​um novo instrumento chamado ArTeMiS acaba de divulgar suas primeiras imagens científicas  e nelas mostram o brilho da Nebulosa da Pata do Gato em detalhes. 



O APEX é um telescópio de 12 metros de diâmetro instalado a elevada altitude no deserto do Atacama, que opera nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro - entre a radiação infravermelha e as ondas rádio do espectro eletromagnético - dando aos astrônomos uma ferramenta valiosa para observar o Universo. 
No seguimento dos testes e das observações de instalação, a ArTeMiS foi utilizada para vários projetos científicos. Um dos alvos apontados foi a região de formação estelar NGC 6334 (Nebulosa da Pata do Gato), situada na constelação austral do Escorpião. De acordo com o Observatório Europeu do Sul, esta nova imagem está significativamente mais nítida do que as da mesma região obtidas anteriormente


Há 4 biliões de anos, Terra parecia se com lua de Júpiter, diz estudo

A Terra primitiva, há cerca de 4 biliões de anos, tinha uma dinâmica interna muito diferente da atual e pode ter se parecido com uma das quatro grandes luas de Júpiter, chamada Io, que tem intensa atividade vulcânica. 
A Terra  formou se  há 4,5 biliões de anos, a partir de colisões de fragmentos de protoplanetas (corpos celestes considerados o primeiro estágio da evolução de um planeta). 
Naquela época, pertencente ao período geológico Hadeano, grande parte do calor da Terra ficou presa no núcleo (composto de metais, como ferro e níquel, e elementos radioativos).

No período seguinte, conhecido como Arqueano – que começou por volta de 4 bilhões de anos atrás –, apareceram as primeiras rochas inteiras e formas de vida unicelulares. 



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Astrónomos detectam planeta ‘órfão’ a 100 anos-luz


Astrónomos baseados no Havai e no Chile descobriram um planeta "órfão" chamado de CFBDSIR2149-0403, vagueando pelo espaço sem estar ligado à órbita de um astro, a cem anos-luz de distância da Terra
Eles também são conhecidos como planetas "interestelares" ou planetas "nomados" e têm sido definidos como objetos de massa planetária que foram expulsos dos seus sistemas ou nunca estiveram gravitacionalmente ligados a nenhuma estrela.
Mas até agora sabe-se muito pouco sobre a intrigante descoberta. Além de estimar sua distância da Terra, considerada muito pequena, os cientistas acreditam que o "órfão" seja relativamente "jovem", tendo entre 50 e 120 milhões de anos.
Estima-se que ele tenha temperatura de 400ºC e massa entre quatro a sete vezes a de Júpiter.


Irmã gémea do Sol

Astrónomos brasileiros  em colaboração com pesquisadores estrangeiros descobriram uma estrela, na constelação de Capricórnio que pode ser considerada uma espécie de irmã gémea do nosso Sol, só que bem mais velha.


O parentesco dá-se  porque a nova estrela, apelidada apenas de HIP 102152, tem a mesma massa e a mesma composição química do Sol, o que significa que a estrela que está a uma distância de 250 anos-luz da Terra, também teria condições de formar planetas rochosos como o nosso.
Por enquanto já se viu que não há no seu entorno planetas gigantes gasosos, mas ainda existe a expectativa de encontrar pequenos planetas como a Terra.
A nova estrela (centro) foi apelidada apenas de HIP 102152 - ESO/Divulgação

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cérbero e Estígia são os nomes oficias dos 2 satélites naturais recentemente descobertos em Plutão

Em 2011 e 2012, astrónomos descobriram 2 novos satélites em Plutão. Temporariamente apelidados por P4 e P5, ganharam agora os nomes definitivos Cérbero e Estígia. Na mitologia grega Cérbero era um cão de três cabeças que vigiava a porta do Mundo dos Mortos. Estígia  era um lago ou rio que separava o mundos dos vivos do dos mortos.Os nomes foram aprovados pela União Astronómica Internacional.



Supertempestade em Saturno 'revira' gelo do planeta


Uma super tempestade que atingiu Saturno em 2010 "revirou" gelo da atmosfera do planeta. Estas tempestades ocorrem de 30 em 30 anos. A pesquisa descobriu que as partículas que formam as nuvens no topo da tempestade são compostas por três substâncias: gelo de água; gelo de amónia e uma terceira substância que possivelmente é hidrossulfeto de amónio